PARNASIANISMO:
Como muitos dos movimentos
culturais, o Parnasianismo teve sua inspiração na França, de uma antologia
poética intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866. Parnaso
era o nome de um monte, na Grécia, consagrado a Apolo (deus da luz e das artes)
e às musas (entidades mitológicas ligadas às artes).
No Brasil, em 1878, em jornais
cariocas, um ataque à poesia do Romantismo gerou uma polêmica em versos que
ficou conhecida como a Batalha do Parnaso. Entretanto, considera-se como
marco inicial do Parnasianismo no país o livro de poesias Fanfarras, de
Teófilo Dias, publicado em 1882. O Parnasianismo prolongou-se até a Semana de
Arte Moderna, em 1922.
O Realismo, o Naturalismo e o
Parnasianismo foram movimentos literários contemporâneos: Realismo e
Naturalismo na prosa, e Parnasianismo na poesia. Enquanto a prosa realista
representou uma reação contra a literatura sentimental dos românticos, a poesia
parnasiana pregou a rejeição do “excesso de lágrimas” e da linguagem coloquial
e declamatória do Romantismo, valorizando o cuidado formal e a expressão mais
contida dos sentimentos, com um vocabulário elaborado (às vezes,
incompreensível por ser tão culto), racionalista e temática voltada para
assuntos universais.
Características
- Formas poéticas tradicionais: com esquema métrico
rígido, rima, soneto.
- Purismo e preciosismo vocabular, com predomínios
de termos eruditos, raros, visando à máxima precisão, e de construções
sintáticas refinadas. Escolha de palavras no dicionário para escrever o poema
com palavras difíceis.
- Tendência descritivista1, buscando o máximo de
objetividade na elaboração do poema, assim separando o sujeito criador do
objeto criado.
- Postura antirromântica, baseada no binômio
objetividade temática/culto da forma.
- Destaque ao erotismo e à sensualidade feminina.
- Referências à mitologia greco-latina.
- O esteticismo, a depuração formal, o ideal da
“arte pela arte”. O tema não é importante, o que importa é o jeito de escrever,
a forma.
- A visão da obra como resultado do trabalho, do
esforço do artista, que se coloca como um ourives que talha e lapida a joia.
- Transpiração no lugar da inspiração romântica. O
escritor precisa trabalhar muito, “suar a camisa”, para fazer uma boa obra. O
poeta é comparado a um ourives.
1- Técnica de descrição que evita a
interferência do autor/pesquisador nos objetos/dados que pretende descrever.
Principais autores
- Alberto de Oliveira (1857-1937) – autor de Canções
românticas, Meridionais, Sonetos e poemas, Versos
e rimas.
- Raimundo Correia (1860-1911) – autor de Primeiros
sonhos, Sinfonias, Versos e versões, Aleluias,
Poesias.
- Olavo Bilac (1865-1918) – autor de Via
Láctea, Sarças de fogo, Alma inquieta, O
Caçador de esmeraldas, Tarde.
- Vicente de Carvalho (1866-1924) – autor de Ardentias,
Relicário, Rosa, rosa de amor, Poemas
e Canções.
Poesia comentada
A um poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício.
Porque a beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Desde o princípio, Bilac buscava, em sua poesia, a
perfeição formal. Escrevia versos decassílabos e alexandrinos (12 sílabas
poéticas) e concluía-os com “chave de ouro” (versos de grande efeito ao final
de cada estrofe). No poema “A um poeta”, Bilac descreve a arte de escrever um
poema.
O soneto, forma mais cultuada entre os poetas
parnasianos, composto por versos formados por dez sílabas métricas, mostra a
necessidade de o poeta trabalhar, somente, isolado da multidão. Assim, o poeta,
quando está escrevendo seus versos, deve encontrar um lugar tão sossegado e
silencioso como um mosteiro, pois o turbilhão da rua impede o ato de criação. O
último verso, da primeira estrofe, mostra que, para alcançar a forma perfeita,
faz-se necessário trabalhar bem com o objeto da poesia, isto é, a palavra. A
repetição da conjunção “e” reitera o esforço do poeta para encontrar a palavra
perfeita para sua obra.
Na segunda estrofe, o eu lírico adverte que o
resultado final, isto é, a conclusão do poema, deve ocultar o esforço que o
poeta empregou na construção dos versos. Dessa forma, o eu lírico compara a
forma perfeita a de um templo grego, fazendo a ligação com os clássicos, que
aparece tanto na estrutura do texto (a forma de soneto), como em um de seus
versos. A forma é tudo; o edifício não pode conter marcas do andaime: a forma
perfeita deve ser leve, natural, as dificuldades de sua construção não podem
ser vistas.
Nos três versos finais, a “chave de ouro”: o belo é
sinônimo de verdade; logo a forma perfeita é a única maneira de construir uma
poesia bela e verdadeira. O último verso sintetiza o ideal parnasiano do culto
à forma, da “arte pela arte”.
SIMBOLISMO
Contexto Histórico
Após a Segunda Revolução Industrial, a economia mundial entra em crise.
Houve aumento da concorrência e, com isso, falta de mercado consumidor. As
empresas pequenas não conseguiram sobreviver, sendo encampadas pelas maiores,
formando os trustes. O monopólio da comercialização de produtos com a formação
dos cartéis limita as condições de venda e de pagamentos. O capitalismo não se
desenvolve de maneira uniforme no mundo, gerando concentração de capital em
países como França, Inglaterra e Estados Unidos, instituindo-se as grandes
potências e o imperialismo econômico.
Com o capitalismo e a evolução da ciência e da tecnologia, o mundo volta
seu olhar para os interesses materiais. Entretanto, a classe trabalhadora não
obteve melhorias em suas condições de vida, principalmente por causa da
exploração de mão de obra como meio de auferir grandes lucros pelos
empreendedores capitalistas. Isso gerou insatisfação e frustração ao homem
comum, que passa a buscar conforto no lado místico e espiritual do universo.
Tal busca pelo subjetivismo revela-se na arte como um retorno ao
Romantismo, em que o anseio pelo refúgio fora do mundo real era valorizado.
Nesse sentido, o predomínio da emoção supera o cientificismo e o objetivismo do
período anterior, mas uma emoção carregada de frustrações e tristezas em
decorrência do momento vivido na época.
Características
Principais
características da produção artística
-
Predominância da emoção;
- O objeto
deve estar subentendido, não se mostrando claramente – daí o "símbolo";
-
Musicalidade (através de aliterações, assonâncias e outras figuras de estilo);
- Referências
a cores, principalmente à branca;
- Presença de
motivos religiosos; a poesia representaria uma espécie de ritual;
- Sonho,
imaginação e espiritualismo;
- Subjetividade;
- Culto à
forma, com influências parnasianas;
- Uso da
figura de linguagem sinestesia, que representa a fusão de sensações (beijo
amargo, cheiro azul), além de outras como personificação e metáfora;
- Abordagem
vaga de impressões subjetivas e/ou sensoriais (Impressionismo), sobretudo na
pintura.
Principais
autores e suas obras no Brasil
- Cruz e
Sousa: Broquéis, Missal, Evocações, Faróis, Últimos sonetos.
- Alphonsus
de Guimaraens: Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara ardente, Dona
Mística, Kiriale.
- Pedro Kilkerry: Revisão de Kilkerry (organizado por Augusto de Campos).
- Pedro Kilkerry: Revisão de Kilkerry (organizado por Augusto de Campos).
Na França,
destacaram-se principalmente Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Paul
Verlaine. E em Portugal, Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha.
Texto
comentado
Braços (Cruz
e Souza)
Braços
nervosos, brancas opulências,
Brumais
brancuras, fúlgidas brancuras,
Alvuras
castas, virginais alvuras,
Lactescências
das raras lactescências.
As fascinantes,
mórbidas dormências
Dos teus
abraços de letais flexuras,
Produzem
sensações de agres torturas,
Dos desejos
as mornas florescências.
Braços
nervosos, tentadoras serpes
Que prendem,
tetanizam como os herpes,
Dos delírios
na trêmula coorte…
Pompa de
carnes tépidas e flóreas,
Braços de
estranhas correções marmóreas,
Abertos para
o Amor e para a Morte!
João da Cruz
e Sousa nasceu em Desterro (atual Florianópolis), em 1861, e morreu em Sítio,
Minas Gerais, em 1898. Filho de negros escravos libertados, viveu sob a tutela
de um marechal, o que lhe propiciou fazer os estudos secundários. Vítima de
preconceito racial, não pôde assumir um cargo público em Laguna, mudando-se
para o Rio de Janeiro, onde participou do primeiro grupo de poetas simbolistas.
Trabalhou em teatro, quando se frustrou por apaixonar-se por uma artista
branca; e, com o escritor Virgílio Várzea, lançou um jornal de cunho
republicano e abolicionista.
Considerado
um dos maiores poetas simbolistas, Cruz e Sousa buscou a unidade com o mundo
cósmico, destacando-se em sua obra a evocação da cor branca, provavelmente
pelos problemas que enfrentou por ser negro. Morreu aos 36 anos de idade,
vencido pela tuberculose.
Comentários
Neste poema de Cruz e Souza, podemos observar a referência à cor branca e à pureza pelos termos “fúlgidas, alvuras, castas, virginais, lactescências, raras”. Isso reflete sua obsessão pela pureza e pelo mistério, provavelmente por causa da cor de sua pele e pelo preconceito sofrido. Também há uma relação sensual entre desejo e morte, como em “braços nervosos, brancas opulências” (v.1) e em “abertos para o Amor e para a Morte” (v.14).
Neste poema de Cruz e Souza, podemos observar a referência à cor branca e à pureza pelos termos “fúlgidas, alvuras, castas, virginais, lactescências, raras”. Isso reflete sua obsessão pela pureza e pelo mistério, provavelmente por causa da cor de sua pele e pelo preconceito sofrido. Também há uma relação sensual entre desejo e morte, como em “braços nervosos, brancas opulências” (v.1) e em “abertos para o Amor e para a Morte” (v.14).
O poema é
dominado por aliterações e assonâncias que estabelecem uma sonoridade vibrante
e sibilante em sua leitura, com a utilização de plural como uma das principais
marcas dessas figuras de linguagem. As figuras de estilo mais evidentes são as
metáforas (v.1 e 2), sinestesia (v. 8 e 5), comparação (v. 10), sinédoque (v.1
e 9) e assíndetos por toda primeira estrofe.
Quanto à
linguagem, é culta e sofisticada. Somente na utilização do verbo, “tetanizam”,
há neologismo. O termo significa “afetados pela tetania, acometidos por
contrações musculares relativas ao tétano”.
Em relação à
forma, temos um Soneto, com versos decassílabos em todo o poema, influências da
escola anterior – o Parnasianismo –, além da estrutura rítmica variada e o
resgate de ritmos.
Exercícios de Parnasianismo
1 – (UEL) O
Parnasianismo brasileiro foi um movimento.
a) Poético do
final do século XIX e início do século XX.
b)
Lítero-musical do final do século XVIII e início do século XIX.
c) Poético do
final do século XVIII e início do século XIX.
d) Teatral do
final do século XX.
e)
Lítero-musical do início do século XX.
2 – (UFPE) É incorreto
afirmar que, no Parnasianismo:
a) a natureza é
apresentada objetivamente;
b) a disposição
dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios) é importante por obedecer
a uma ordenação lógica;
c) a
valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização
da forma do poema;
d) a natureza
despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros períodos
literários;
e) as inúmeras descrições
da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém os
melhores textos estão permeados de conotações subjetivas.
3 – (FESP) Com relação
ao Parnasianismo, é correto afirmar:
a) É
sentimentalista;
b) Assume uma
visão crítica da sociedade;
c) Seus autores
estiveram sempre atentos às transformações do final do século XIX e início do
seguinte;
d) O seu traço
mais característico é o endeusamento da forma;
e) Seu poeta
mais expressivo, Olavo Bilac, defendeu um retorno à arte barroca.
4 – (UCSAL) Olavo Bilac,
Raimundo Correia e Alberto de Oliveira são representantes de uma mesma escola
literária. Assinale a alternativa cujos versos exemplificam as características
dessa escola.
a) A noite caiu
na minh’alma,
fiquei triste sem querer.
Uma sombra veio vindo,
veio vindo, me abraçou.
Era a sombra de meu bem
que morreu há tanto tempo.
b) Dorme.
Dorme o tempo que não podias dormir.
Dorme não só tu,
Prepara-te para dormir teu corpo e teu amor
contigo.
c) Quantas
vezes, em sonho, as asas da saudade
Solto para onde estás, e fico de ti perto!
Como, depois do sonho, é triste a realidade!
Como tudo, sem ti, fica depois deserto!
d) Pálida, à
luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada.
Entre as nuvens do amor ela dormia!
e) Nas horas da
noite, se junto a meu leito
Houveres acaso, meu bem, de chegar,
Verás de repente que aspecto risonho
Que torna o meu sonho,
Se o vens bafejar!
5 – (PUC-MG) A QUESTÃO
ABAIXO ESTÁ RELACIONADA AO ROMANCE O ENCONTRO MARCADO, DE FERNANDO SABINO.
A QUESTÃO ABAIXO REMETE AO POEMA “A CAVALGADA”, DE
RAIMUNDO CORREIA, CITADO EM O ENCONTRO MARCADO:
A lua banha a solitária estrada…
Silêncio!… Mais além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada…
E o bosque estala, move-se, estremece…
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha…
E o silêncio outra vez soturno desce…
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha…
A lua banha a solitária estrada…
Silêncio!… Mais além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada…
E o bosque estala, move-se, estremece…
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha…
E o silêncio outra vez soturno desce…
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha…
Todos os traços são próprios do Parnasianismo e
ocorrem no poema acima, EXCETO:
a) apreço por
poemas de forma fixa, como o soneto.
b) atmosfera
mística, de contornos indefinidos.
c) exaltação da
vida, dos jogos, do prazer.
d) paisagem
exterior, rica de plasticidade.
e) riqueza de
ritmos e nobreza vocabular.
6 – (FMU) Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento…
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gládio de prata na corrente,
Rasga o seio do rio adormecido.
Olavo Bilac
Lendo o poema, não é difícil perceber tratar-se do
estilo de época do
a) arcadismo
b) romantismo
c)
parnasianismo
d) simbolismo
e) modernismo
7 – (FMU) Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento…
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fímbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gládio de prata na corrente
Rasga o seio do rio adormecido.
Olavo Bilac
Bilac sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e,
mesmo, da Literatura Brasileira. É dele também
a) Esbraseia o
Ocidente na agonia
O sol… Aves em bandos destacados,
b) Olha estas
velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas.
c) Se a cólera
que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce…
d) Ó formas
alvas, brancas, formas claras
de luares, de neves, de nebrinas!…
e) Quando
Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar…
8 – (PUC-RS) “Tu,artista,
com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo,oferece, da
beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena,
Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis,buril, cinzel e pena.”
[...]
O trecho evidencia tendências ___________ , na
medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens
_____________.
a) Românticas/
neutraliza/ abstratas
b) simbolistas/
valoriza/ concretas
c) parnasianas/
exalta/ mitológicas
d) simbolistas/
busca/ cotidianas
e) parnasianas/
evita/ prosaicas
9 – (PUC-RS) Vila Rica
“O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;
Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição
Na torturada entranha abriu da terra nobre:
E cada cicatriz brilha como brasão.
[...]
Como uma procissão espectral que se move …
Dobra o sino… Soluça um verso de Dirceu …
Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.”
O poema, pertencente ao autor de “Profissão de Fé”,
não segue rigidamente o padrão ___________ no que se refere à ___________.
a) romântico /
idealização do mundo
b) simbolista /
busca do eu profundo
c) parnasiano /
alienação dos problemas sociais
d) simbolista /
inteligibilidade sintática
e) parnasiano /
sonoridade dos versos
10 – (PUC-MG)
“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.” trecho do
poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:
a) distanciado
da realidade.
b) engajado.
c) crítico.
d) irônico.
e) informal.
Gabarito:
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
a
|
C
|
d
|
c
|
b
|
c
|
b
|
c
|
c
|
a
|
EXERCÍCIOS DE LITERATURA SOBRE SIMBOLISMO
1)
Indique a única alternativa que apresenta os valores da estética simbolista:
a)
A lógica, o mistério e a sensibilidade.
b) A intuição, a ciência e a sonoridade.
c) O ilógico, o simbolismo e o científico.
d) A intuição, a musicalidade e a espiritualidade.
e) A evidência, a coerência e o simbólico.
b) A intuição, a ciência e a sonoridade.
c) O ilógico, o simbolismo e o científico.
d) A intuição, a musicalidade e a espiritualidade.
e) A evidência, a coerência e o simbólico.
2)
(Ucmg) – Das características da obra de Cruz e Souza indicadas abaixo, a única
que, sendo de cunho pessoal, foge aos modelos simbolistas é:
a)
culto da imprecisão, do misterioso e do vago.
b) exploração consciente da musicalidade das palavras.
c) lirismo impregnado de tom dramático e humanitário.
d) presença de vocabulário com palavras raras e expressivas.
e) tentativa de superação no transcendental e no místico.
b) exploração consciente da musicalidade das palavras.
c) lirismo impregnado de tom dramático e humanitário.
d) presença de vocabulário com palavras raras e expressivas.
e) tentativa de superação no transcendental e no místico.
3)
(11594 Uelondrina) – Assinale a alternativa cujos termos preenchem corretamente
as lacunas do texto inicial.
Pode-se afirmar que a poesia …………….. não teve, entre nós, a mesma repercussão que teve na Europa. De qualquer modo, essa poética voltada para as sonoridades, os amplos espaços, o Absoluto, o desejo do infinito, e estilisticamente apoiada em sinestesias, enumerações, assonâncias e aliterações, permitiu a …………….. consagrar-se com seus versos.
Pode-se afirmar que a poesia …………….. não teve, entre nós, a mesma repercussão que teve na Europa. De qualquer modo, essa poética voltada para as sonoridades, os amplos espaços, o Absoluto, o desejo do infinito, e estilisticamente apoiada em sinestesias, enumerações, assonâncias e aliterações, permitiu a …………….. consagrar-se com seus versos.
a)
pré-romântica – Casimiro de Abreu
b) pré-modernista – Raimundo Correia
c) neoclássica – Basílio da Gama
d) simbolista – Cruz e Sousa
e) parnasiana – Machado de Assis
b) pré-modernista – Raimundo Correia
c) neoclássica – Basílio da Gama
d) simbolista – Cruz e Sousa
e) parnasiana – Machado de Assis
4)
(Mackenzie)
“Ah!
plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento…
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Sutis palpitações à luz da lua.
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
Soluços ao luar, choros ao vento…
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Sutis palpitações à luz da lua.
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
As
estrofes anteriores, claramente representativas do_____ , não apresentam _____
.
Assinale
a alternativa que completa corretamente AS DUAS lacunas anteriores.
a)
Romantismo – sinestesia
b) Simbolismo – aliterações e assonâncias
c) Romantismo – musicalidade
d) Parnasianismo – metáforas e metonímias
e) Simbolismo – versos brancos e livres
b) Simbolismo – aliterações e assonâncias
c) Romantismo – musicalidade
d) Parnasianismo – metáforas e metonímias
e) Simbolismo – versos brancos e livres
5)
(20432 Mackenzie) – Assinale a alternativa em que aparece um trecho do
Simbolismo brasileiro.
a)
Vejo através da janela de meu trem
os domingos das cidadezinhas,
com meninas e moças,
e caixeiros e caixeiros engomados que vêm olhar
os passageiros empoeirados dos vagões.
b) E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente se fabrica,…
c) Ai! Se eu te visse no calor da sesta
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! …
Ai! Se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos – palpitante o seio!
d) Eu amo os gregos tipos de escultura:
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das normas cria, tortas e enfezadas.
e) Brancuras imortais da Lua Nova,
frios de nostalgia e sonolência…
Sonhos brancos da Lua e viva essência
dos fantasmas noctívagos da Cova.
os domingos das cidadezinhas,
com meninas e moças,
e caixeiros e caixeiros engomados que vêm olhar
os passageiros empoeirados dos vagões.
b) E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente se fabrica,…
c) Ai! Se eu te visse no calor da sesta
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! …
Ai! Se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos – palpitante o seio!
d) Eu amo os gregos tipos de escultura:
Pagãs nuas no mármore entalhadas;
Não essas produções que a estufa escura
Das normas cria, tortas e enfezadas.
e) Brancuras imortais da Lua Nova,
frios de nostalgia e sonolência…
Sonhos brancos da Lua e viva essência
dos fantasmas noctívagos da Cova.
6)
(Fuvest)
–
“Só, incessante, um som de flauta chora,
Viúva, grácil, na escuridão tranqüila,
– Perdida voz que de entre as mais se exila,
– Festões de som dissimulando a hora.”
Viúva, grácil, na escuridão tranqüila,
– Perdida voz que de entre as mais se exila,
– Festões de som dissimulando a hora.”
Os
versos anteriores são marcados pela presença ………………….. e pela predominância de
imagens auditivas, o que nos sugere a sua inclusão na estética …………………. .
Assinale a alternativa que completa os espaços.
Assinale a alternativa que completa os espaços.
a)
da comparação – romântica
b) da aliteração – simbolista
c) do paralelismo – trovadoresca
d) da antítese – barroca
e) do polissíndeto – modernista
b) da aliteração – simbolista
c) do paralelismo – trovadoresca
d) da antítese – barroca
e) do polissíndeto – modernista
7)
(Uelondrina) – Identifique os versos tipicamente simbolistas de Cruz e Sousa.
a)
Adeus! ó choça do monte!…
Adeus! palmeiras da fonte!…
Adeus! amores… adeus!…
b) Rei é Oxalá que nasceu sem se criar.
Rainha é Iemanjá que pariu Oxalá sem se manchar.
c) Minhas idéias abstratas
De tanto as tocar, tornaram-se concretas.
São rosas familiares
Que o tempo traz ao alcance da mão.
d) Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
e) Nessa Amplidão das Amplidões austeras
chora o Sonho profundo das Esferas
que nas azuis Melancolias morre…
Adeus! palmeiras da fonte!…
Adeus! amores… adeus!…
b) Rei é Oxalá que nasceu sem se criar.
Rainha é Iemanjá que pariu Oxalá sem se manchar.
c) Minhas idéias abstratas
De tanto as tocar, tornaram-se concretas.
São rosas familiares
Que o tempo traz ao alcance da mão.
d) Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
e) Nessa Amplidão das Amplidões austeras
chora o Sonho profundo das Esferas
que nas azuis Melancolias morre…
8)
Subjetivismo, valorização do inconsciente e do subconsciente, busca do vago, do
diáfano, musicalidade, sugestão são características da poesia:
a)
romântica.
b) barroca.
c) árcade.
d) simbolista.
e) parnasiana.
b) barroca.
c) árcade.
d) simbolista.
e) parnasiana.
9)
(Udesc) – Leia atentamente os textos a seguir:
I-
Quando será que tantas almas duras
Em tudo, já libertas, já lavadas
Nas águas imortais, iluminadas
Do sol do amor, hão de ficar bem puras?
Quando será que as límpidas frescuras
Dos claros rios de ondas estreladas
Dos céus do bem, hão de deixar clareadas
Almas vis, almas vãs, almas escuras?
(Cruz e Souza. POESIAS COMPLETAS. São Paulo, Ediouro, s/d, p.93.)
Em tudo, já libertas, já lavadas
Nas águas imortais, iluminadas
Do sol do amor, hão de ficar bem puras?
Quando será que as límpidas frescuras
Dos claros rios de ondas estreladas
Dos céus do bem, hão de deixar clareadas
Almas vis, almas vãs, almas escuras?
(Cruz e Souza. POESIAS COMPLETAS. São Paulo, Ediouro, s/d, p.93.)
II-
“Não acredito em bicho maligno mas besouro, não sei não. Olhe o que sucedeu com
a Rosa… Dezoito anos. E não sabia que os tinha. Ninguém reparara nisso. Nem
dona Carlotinha, nem dona Ana, entretanto já velhuscas e solteironas, ambas
quarenta e muito. Rosa viera pra companhia delas aos sete anos quando lhe
morreu a mãe. Morreu ou deu a filha que é a mesma coisa que morrer.”
(OS MELHORES CONTOS DE MARIO DE ANDRADE. São Paulo, Global, 1988, p.17.)
(OS MELHORES CONTOS DE MARIO DE ANDRADE. São Paulo, Global, 1988, p.17.)
Em
relação aos fragmentos apresentados, assinale com V as proposições verdadeiras
e com F as falsas.
( ) Por suas características estilísticas, os versos de Cruz e Souza pertencem ao Simbolismo e o texto de Mário de Andrade, ao Modernismo.
( ) O Simbolismo brasileiro apresenta conteúdo carregado de mistério, misticismo, sonoridade e espiritualidade.
( ) No Simbolismo o lirismo é altamente objetivo, apresentando cunho político-social.
( ) Os textos do Modernismo apresentam, além de linguagem cotidiana e dinâmica, frases despojadas.
( ) Por suas características estilísticas, os versos de Cruz e Souza pertencem ao Simbolismo e o texto de Mário de Andrade, ao Modernismo.
( ) O Simbolismo brasileiro apresenta conteúdo carregado de mistério, misticismo, sonoridade e espiritualidade.
( ) No Simbolismo o lirismo é altamente objetivo, apresentando cunho político-social.
( ) Os textos do Modernismo apresentam, além de linguagem cotidiana e dinâmica, frases despojadas.
A
alternativa que apresenta sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
a)
V, F, F, V
b) V, V, F, F
c) V, V, F, V
d) F, F, V, V
e) V, F, V, V
b) V, V, F, F
c) V, V, F, V
d) F, F, V, V
e) V, F, V, V
10)
(9714 Mackenzie) – Assinale a alternativa que não se refere ao Simbolismo.
a) Na busca de uma linguagem exótica, colorida, musical, os autores não resistem, muitas vezes, à ideia de criar novos termos.
b) Ocorre grande interesse pelo individual e pelo metafísico.
c) Há assuntos relacionados ao espiritual, místico, religioso.
d) Nota-se o emprego constante de aliterações e assonâncias.
e) Busca-se uma poesia formalmente perfeita, impassível e universalizante.
a) Na busca de uma linguagem exótica, colorida, musical, os autores não resistem, muitas vezes, à ideia de criar novos termos.
b) Ocorre grande interesse pelo individual e pelo metafísico.
c) Há assuntos relacionados ao espiritual, místico, religioso.
d) Nota-se o emprego constante de aliterações e assonâncias.
e) Busca-se uma poesia formalmente perfeita, impassível e universalizante.
11)
(Cescem) – Um dos aspectos que faz com que a poesia simbolista se contraponha
frontalmente ao Parnasianismo é:
a)
o predomínio da linguagem denotativa sobre a figurada, como tentativa
de exprimir com mais clareza as ambiguidades da alma.
b) a consideração do poema como um produto artístico, resultante de um processo lógico e analítico de interpretação do real.
c) a visão materialista do mundo, adequadamente expressa por uma linguagem eivada de sugestões plásticas que acentuam a ideia de sensualidade.
d) a adoção de uma postura subjetiva diante da realidade, expressa por uma linguagem rica de associações sensoriais.
e) o abandono do soneto, que, como forma poética fixa, passa ser considerado impróprio para exprimir a fluidez onírica.
de exprimir com mais clareza as ambiguidades da alma.
b) a consideração do poema como um produto artístico, resultante de um processo lógico e analítico de interpretação do real.
c) a visão materialista do mundo, adequadamente expressa por uma linguagem eivada de sugestões plásticas que acentuam a ideia de sensualidade.
d) a adoção de uma postura subjetiva diante da realidade, expressa por uma linguagem rica de associações sensoriais.
e) o abandono do soneto, que, como forma poética fixa, passa ser considerado impróprio para exprimir a fluidez onírica.
12)
(Cescem) – O Simbolismo enveredou por caminhos algumas vezes semelhantes aos
Romantismo; é o que se pode depreender do fato de que os autores simbolistas,
via de regra:
a)
aceitaram que o real é aquilo que está refletido na consciência individual.
b) assumiram uma postura esteticista, cultuaram a forma e a expressão ortodoxa.
c) utilizaram uma linguagem enxuta, direta e contundente, que dizia a expressão de seus temas ao essencial.
d) adotaram uma expressão oralizada, valendo-se dos recursos da fala popular.
e) impuseram à literatura uma concepção positiva do mundo, segundo a qual o homem exprime as contradições e grandezas da sociedade em que vive.
b) assumiram uma postura esteticista, cultuaram a forma e a expressão ortodoxa.
c) utilizaram uma linguagem enxuta, direta e contundente, que dizia a expressão de seus temas ao essencial.
d) adotaram uma expressão oralizada, valendo-se dos recursos da fala popular.
e) impuseram à literatura uma concepção positiva do mundo, segundo a qual o homem exprime as contradições e grandezas da sociedade em que vive.
13)
(Cescem) – O texto que segue aponta características do Simbolismo.
“Nem
a ideia clara, nem o sentimento preciso, mas o vago do coração, o indeciso dos
estados da alma.”
Com
base nessas propostas, aponte o excerto que pertence a esse movimento estético.
a)
“Era um casarão sombrio, a casa da fazenda. Além de escura e abafada, recendia
a um cheiro esquisito”.
b) “A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol”.
c) “Lá nas areias infindas,
das palmeiras do país,
Nasceram – crianças lindas,
Viveram – moças gentis…”
d) “Pois direi-me agora da grandeza, com que já me tendes ameaçado, desta província chamada Brasil, ou Terra de Santa Cruz”.
e) “Vontade de dormir. Fumaça de chaminé transformada em lençol branco, cama macia de fazer água na boca.”
b) “A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol”.
c) “Lá nas areias infindas,
das palmeiras do país,
Nasceram – crianças lindas,
Viveram – moças gentis…”
d) “Pois direi-me agora da grandeza, com que já me tendes ameaçado, desta província chamada Brasil, ou Terra de Santa Cruz”.
e) “Vontade de dormir. Fumaça de chaminé transformada em lençol branco, cama macia de fazer água na boca.”
14)
(Fac. Bandeirantes-PR) – O Simbolismo caracterizou-se por ser:
a)
positivista, naturalista, cientificista.
b) antipositivista, antinaturalista, anticientificista.
c) objetivo, racional.
d) volta aos modelos greco-latinos.
e) subjetivista, materialista.
b) antipositivista, antinaturalista, anticientificista.
c) objetivo, racional.
d) volta aos modelos greco-latinos.
e) subjetivista, materialista.
15)
(Fuvest)
–
Perdida voz que de entre as mais se exila,
– Festões de som dissimulando a hora.”
Os versos anteriores são marcados pela presença ………………….. e pela predominância de imagens auditivas, o que nos sugere a sua inclusão na estética …………………. .
– Festões de som dissimulando a hora.”
Os versos anteriores são marcados pela presença ………………….. e pela predominância de imagens auditivas, o que nos sugere a sua inclusão na estética …………………. .
Assinale
a alternativa que completa os espaços.
a)
da comparação – romântica
b) da aliteração – simbolista
c) do paralelismo – trovadoresca
d) da antítese – barroca
e) do polissíndeto – modernista
b) da aliteração – simbolista
c) do paralelismo – trovadoresca
d) da antítese – barroca
e) do polissíndeto – modernista
16)
(Uelondrina) – “Faz descer sobre mim os brandos véus da calma,
Sinfonia da Dor, ó Sinfonia muda,
Voz de todo meu Sonho, ó noiva da minh’alma,
Fantasma inspirador das Religiões de Buda.”
Sinfonia da Dor, ó Sinfonia muda,
Voz de todo meu Sonho, ó noiva da minh’alma,
Fantasma inspirador das Religiões de Buda.”
A
estrofe acima é de Cruz e Souza, e nela estão os seguintes elementos típicos da
poesia simbolista:
a)
realidade urbana, linguagem coloquial, versos longos.
b) erotismo, sintaxe fluente e direta, ironia.
c) desprezo pela métrica, linguagem concretizante, sátira.
d) filosofia materialista, linguagem rebuscada, exotismo.
e) misticismo, linguagem solene, valorização do inconsciente.
b) erotismo, sintaxe fluente e direta, ironia.
c) desprezo pela métrica, linguagem concretizante, sátira.
d) filosofia materialista, linguagem rebuscada, exotismo.
e) misticismo, linguagem solene, valorização do inconsciente.
17)
(Ufes) – Maior importância conferida às sensações produzidas pelas coisas do
que às coisas em si, visão do tempo como algo que não se pode captar e
aparência fugidia das pessoas, objetos e paisagens são algumas das
características de um estilo de época que se conhece como:
a)
Romantismo.
b) Parnasianismo.
c) Simbolismo.
d) Impressionismo.
e) Modernismo.
b) Parnasianismo.
c) Simbolismo.
d) Impressionismo.
e) Modernismo.
18)
(Cescem) – “É, mais pedras, mais pedras se sobreporão às pedras já acumuladas,
mais pedras, mais pedras, mais pedras… Pedras destas odiosas, caricatas e
fatigantes civilizações e sociedades… E as estranhas paredes hão de subir –
longas, negras, terríficas! Hão de subir, subir mudas, silenciosas, até às
Estrelas, deixando-te para sempre perdidamente alucinado e emparedado dentro do
teu Sonho…”
É
comum, durante o Simbolismo, a criação de textos como o acima transcrito. Com
base nesse excerto de Cruz e Souza podemos dizer que se trata de:
a)
uma crônica historiográfica.
b) uma tragédia em moldes clássicos.
c) um romance em que predomina a descrição
d) um poema em prosa.
e) uma sátira aos costumes.
b) uma tragédia em moldes clássicos.
c) um romance em que predomina a descrição
d) um poema em prosa.
e) uma sátira aos costumes.
19)
(Cescem) – “Ó lua, triste, amargurada,
fantasma de brancuras vaporosas,
a tua nívea luz ciliciadas
faz murchecer e congelar as rosas.”
fantasma de brancuras vaporosas,
a tua nívea luz ciliciadas
faz murchecer e congelar as rosas.”
A
luz difusa, esbate difusa, esbatendo as linhas e diluindo as formas, produz uma
transfiguração do objeto, o que caracteriza o ___________ e o faz aproximar-se
do______________.
a)
Romantismo – Modernismo
b) Simbolismo – Impressionismo
c) Realismo – Surrealismo
d) Simbolismo – Naturalismo
e) Romantismo – Realismo
b) Simbolismo – Impressionismo
c) Realismo – Surrealismo
d) Simbolismo – Naturalismo
e) Romantismo – Realismo
20)
(PUC – Campinas) – “Ah! Plangentes violões dormentes, mornos
Soluços ao luar, choros ao vento…
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.”
Soluços ao luar, choros ao vento…
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.”
O
texto acima é um fragmento da obra Psicologia de um Vencido, de autoria de:
a)
Cruz e Souza
b) Alphonsus de Guimaraens
c) Ciro dos Anjos
d) Augusto dos Anjos
e) Francisca Júlia
b) Alphonsus de Guimaraens
c) Ciro dos Anjos
d) Augusto dos Anjos
e) Francisca Júlia
Gabarito dos
Exercícios sobre Simbolismo
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
11
|
12
|
13
|
14
|
15
|
16
|
17
|
18
|
19
|
20
|
d
|
e
|
d
|
e
|
e
|
b
|
e
|
d
|
c
|
e
|
a
|
c
|
b
|
a
|
b
|
e
|
c
|
a
|
e
|
a
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